#RESENHA - O Retrato de Dorian Gray


O retrato de Dorian Gray

Título (Brasil): O Retrato de Dorian Gray
Titulo Original: Dorian Gray
Gênero: Drama | Mistério
País de Origem: UK
Direção: Oliver Parker
Produção: Barnaby Thompson
Roteiro: Toby Finlay,
Obra Literária: Oscar Wilde - Dorian Gray
Edição: Guy Bensley
Fotografia: Roger Pratt BSC
Música: Charlie Mole
Duração: 112 minutos
Oi gente! Hoje as coisas são um pouco diferentes. É a  Cissa postando mas não é ao mesmo tempo. Por problemas técnicos  o login da Bruna não acessa o blog, enquanto isso vou postar só esse  texto no lugar dela.Vamos lá :)

   O filme, baseado no livro de mesmo nome, do autor Oscar Wilde, conta a história de um jovem ingênuo que vai do interior para a grande Londres após herdar toda a herança do maldoso avô. Sendo a história passada no século XIX, logo de início o filme deslumbra a todos que o assistem por sua maravilhosa escolha de figurinos e ambientes. O jovem Dorian, que nem mesmo completara os vinte anos ao chegar à grande cidade, foi logo influenciado pelo presunçoso Lord Henry Wotton (Colin Firth), que fez de Dorian (Ben Barnes) o que ele mesmo já não mais podia ser: Jovem, sem limites e uma pessoa que gozava da vida sem pensar nas conseqüências.

   Mesmo com os conselhos do amigo e pintor, Basil, Dorian segue Lord Henry ao pé da letra, passando a viver da luxuria e do poder, deixando aos poucos a simpatia e o seu próprio coração de lado. Após ter uma pintura sua feita por Basil exposta em sua casa, recebendo elogios, inconscientemente faz um pacto com o diabo, sendo levado a isso por Henry (mesmo que este também não havia se dado conta do que estava falando).
   Após sugerir que não se importaria em dar seu coração e sua alma ao diabo para ser belo e jovem pra sempre, estranhamente seu corpo muda. Não visivelmente, mas ele percebe que não mantém cicatrizes, seus cortes somem no instante em que são feitos, sem contar em doenças que não pega. Não demora a perceber que cada ferimento físico passa diretamente dele para seu quadro. Sua pintura passa a apresentar traços estranhos e cortes em lugares onde o próprio havia se machucado e por isso decide escondê-la.
  Depois deste acontecimento, no qual o quadro misteriosamente some e só Dorian sabe para onde foi (um antigo porão) e por que, o jovem já não mais possui amor nem nenhum sentimento bondoso.
  Comete atrocidades e visivelmente já não é o mesmo “tolo” que vemos no inicio do filme. E tudo leva a um final trágico, onde, depois de anos, após voltar a apaixonar-se e sofrer por tudo que fez, com os fantasmas do passado o perseguindo, vendo Henry arrependido por ter-lhe influenciado a tal ponto, ele percebe o quão horrível é, mas então já é tarde demais.
  Esse é um filme que, por mais “drama-suspense” que seja, causa arrepios muito maiores do que um filme de terror.
  Após ver “Casa Amaldiçoada” em companhia da família (só assim para que me obrigue a ver algo relacionado a filme de terror. Com muita companhia), vim para o meu quarto, já escuro, e sentei na cadeira do computador para assistir “o Retrato de Dorian Gray”. O filme anterior, que era o típico filme de terror com sangue, fantasmas e cabeças rolando pelo chão (dentro de lareiras... É, talvez tenha um motivo de eu ter estado tão bem assistindo. CGI* é algo que não existia no filme, há-há), não me fez sentir nem mesmo um medinho pequeno, mas ao ver os olhos negros do ator –tão mais frios do que normalmente são, em outros filmes- a primeira coisa que pensei foi “Ok, não foi boa idéia ver este filme durante a madrugada, sozinha, nesse quarto”. Mas uma vez que os dez primeiros minutos já haviam passado, calei meus pensamentos e segui concentrada.
   Isso até ouvir os sussurros bizarros que saiam da pintura, as visões bizarras de Dorian, o homem malévolo que ele se torna, assim como um terrível assassinato que ele mesmo se faz responsável.

   Ao final do filme, a Larissa aqui estava toda amontoada na cadeira, com os pés para cima, abraçando as canelas, o queixo apoiado nos joelhos. Entenda se quiser. Essa é a minha posição de medo. E tenho dito.
   Mas no final você, ou pelo menos eu, caray, acaba sentindo pena do personagem, porque quando finalmente ele percebe a MERDA (perdão a palavra. ..........Ou não) de vida que vinha vivendo, o negocio fica PREETO pra ele, e ai, blé. Acabou. Mas de certo modo, por outro ponto de vista que não de uma pessoa que se compadece até pelo assassino mais cruel, ele mereceu o que aconteceu ao final do filme, pagando por todos os pecados dele. Agora, eu falei tanto que quem está lendo (ALGUEM realmente vai conseguir ler isso até o final? Se sim, vou te dar um carro zero. –NOT) já sabe o filme inteiro, mas prometo não contar o final. Então vou parar por aqui.
   Espero que vocês dêem uma olhada no filme, e se puderem, digam o que acharam. Seria ADORÁVEL receber a opinião de vocês.
   Acho que por mais que não seja um Blockbuster** e outras coisas mais, é um filme que vale a pena assistir (nem que seja só para ver o Colin e o Ben Barnes haha. Finjam que eu não disse isso, por favor. Isso era para ser uma review seria. Oh, droga. Estraguei tudo, não é? Mas sério, o Ben ‘tá tão demoníaco e sexy nesse filme *-* ).
   Ok. chega. É a primeira resenha, sei que está confusa, mas pra tudo tem que ter uma primeira vez, NÉ? (não pensa besteira, sua mente suja *hm)


*CGI = efeitos especiais
**Blockbuster = grande sucesso no cinema










 
#la-la-la-larissa.
Porque gaguejar é cultura. q

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